Será que ainda tem espaço para as PLASMAS

Pressionada pelo crescimento do LCD nos últimos dois anos, a tecnologia de plasma procura reagir. No mundo inteiro, os principais fabricantes desse tipo de TV estão lançando novos recursos para compensar o fator preço, grande aliado dos LCDs.

A Panasonic – que continua sendo a empresa que mais investe em plasma – assumiu a frente numa campanha mundial de esclarecimento sobre as vantagens dessa tecnologia. No Brasil, a empresa acaba de lançar um novo modelo de 42” (TC-P42X10B), cujo consumo de energia é 30% mais baixo que os plasmas convencionais. “É semelhante ou inferior a um LCD”, diz Daniel Kawano, analista de produto da empresa.

A nova política dos fabricantes de plasma inclui ressaltar para o consumidor os aspectos técnicos em que esses TVs superam os LCDs. Um exemplo é o chamado contraste estático. Tecnologia mais madura (já está em sua 12a geração), o plasma já chega a uma taxa de 30.000:1 (o preto mais profundo é 30 mil vezes mais escuro do que o branco mais claro), o que resulta em imagens mais nítidas nas cenas de filmes com sombras ou pouca iluminação. Detalhe: a maioria dos fabricantes divulga a especiicação do “contraste dinâmico”, que atinge números bem mais altos, na casa de até 2.000.000:1.

Outros recursos que estão sendo aperfeiçoados nos plasmas – tanto da Panasonic quanto da LG e da Samsung – é a maior capacidade para reproduzir games, com ênfase nas cores fortes, e sistemas de proteção contra a retenção de imagem (o conhecido efeito Burn-in).

Apesar da queda de participação do plasma no mercado mundial de TVs, LG, Samsung e a líder Panasonic continuam produzindo normalmente, inclusive com planos de elevar a produção a custos mais acessíveis. A chegada do Blu-ray é vista por eles como um bom estímulo ao uso do plasma, que oferece melhor resolução de imagem que o LCD. Para os revendedores, por exemplo, é mais fácil demonstrar a superioridade do Blu-ray usando como referência um display de plasma.

Já para contrabalançar a chegada dos LCDs de LED, que têm menor espessura, a indústria de plasma aposta na geração NeoPDP, introduzida no mercado internacional pela Panasonic (veja aqui um vídeo). Esses aparelhos têm gabinete de até 2,4cm.

FONTES: Revista HOME THEATER & CASA DIGITAL e Audio/Video Revolution

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