Nos bastidores do mercado, porém, o que se diz é que a Sky (que tem a Globo entre seus acionistas) não demonstra interesse em fortalecer uma emissora do grupo concorrente. A decisão do Cade deve-se a uma norma que vem de 2005, quando a Sky incorporou a DirecTV. Pela norma, a Sky era obrigada a manter o canal no ar pelo menos até junho de 2009 – agora, esse prazo foi estendido por mais um ano.
Mas esse é apenas um item da disputa entre os dois grupos. No último dia 18, a Abril anunciou que a suspensão dos canais FizTV e Ideal, lançados no ano passado, devido à "dificuldade em romper uma barreira praticamente intransponível que existe no Brasil para a distribuição de canais pagos", segundo o comunicado da empresa. A queixa se refere ao fato de que nem Sky nem NET (ambas pertencentes às Organizações Globo) aceitaram distribuir os dois canais, dirigidos ao público jovem.
Com a restrição, a Abril teve que se restringir à exibição via TVA, sua parceria com a Telefônica, que atinge um número bem menor de assinantes. Enquanto isso, NET e Sky continuam ampliando seu alcance pelo País afora. A primeira acaba de incorporar mais uma pequena operadora, desta vez a ESC90, do Espírito Santo, passando assim a cobrir com seu sinal todas as capitais das regiões Sul e Sudeste. Já a Sky está investindo maciçamente no lançamento de seu decoder HD (veja aqui o vídeo), o primeiro que é cedido gratuitamente ao assinante.
Fontes: Planet Tech e Tela Viva
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