O padrão PLC (Power Line Communication), já utilizado em alguns países, permite instalar adaptadores nas casas dos usuários, para que estes recebam sinais de áudio, vídeo e dados junto com o sinal elétrico. Nesse serviço, a tarifa cobrada é proporcional ao consumo, e não através de assinatura com preço mensal fixo como acontece hoje com a internet e a TV paga no Brasil.
O PLC já havia sido liberado pela Anatel para as operadoras de telefonia, mas estas enfrentam o problema da falta de infraestrutura de redes. Já as distribuidoras de energia cobrem praticamente todo o País, o que deve tornar mais fácil a universalização dos serviços de telefonia, banda larga e TV fechada.
Ainda não está definido como serão implantadas as redes PLC. O modelo mais viável seria o compartilhamento da estrutura atual entre distribuidoras de energia e operadoras telefônicas e/ou de TV paga. O governo, que tem interesse na viabilização do serviço o mais rápido possível, deve estimular as parcerias nesse sentido. Segundo técnicos da ANEEL, a receita obtida pelas concessionárias de energia com o aluguel das redes para as empresas de internet será revertida para a redução de tarifas de eletricidade.
Apesar desse otimismo, setores ligados ao mercado de energia elétrica contestam a norma da ANEEL. As distribuidoras de energia esperavam que a regulamentação lhes permitisse operar os serviços de banda larga com exclusividade, e não em parceria com empresas da área de telecom.
Fonte: Tela viva e
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