Entre as diversas novidades que está exibindo aqui na IFA, a Sony dá particular destaque ao E-reader, seu leitor eletrônico que atrai centenas de visitantes ao estande da empresa. Na verdade, não é o único aparelho desse tipo exposto no evento (a Samsung também tem um). Mas a Sony faz muita promoção em torno desta que foi mais uma de suas invenções - o primeiro E-reader foi lançado dois anos atrás.
Nas pesquisas de mercado encomendadas pela Sony, o leitor eletrônico aparece entre os principais objetos de desejo do consumidor. Mas, diferentementemente de players MP3 e TVs de tela grande, esse produto atrai um tipo de público especial: executivos, profissionais liberais, professores e estudantes. Os segmentos corporativo e educacional são onde a Sony pretende vender muitos E-readers, inclusive na sua versão top de linha, que vem com conexão 3G.
A solução é simples: com seu leitor eletrônico, você poderá acessar a internet e baixar na hora o conteúdo de livros, jornais e revistas que lhe interessem. Para um médico, por exemplo, a possibilidade de substituir toneladas de livros caríssimos por alguns cliques muito mais baratos é, sem dúvida, tentadora. Um estudante poderá levar o aparelho à sala de aula, em lugar dos livros que é obrigado a carregar todos os dias.
Aqui na IFA, estão sendo demonstradas quatro versões do Sony E-reader (foto): a versão Daily dará acesso, em alguns países, às edições diárias de jornais afiliados, mediante o pagamento de uma assinatura digital (o aparelho tem preço sugerido de US$ 400); a versão Touch (US$ 300) traz a vantagem da tela touchscreen; a versão Pocket, menor em tamanho e também em memória, sai por US$ 200; e a versão 3G, que só deve ser lançada no final do ano, incluirá um dicionário onde o usuário poderá encontrar o significado de palavras que estão nos textos baixados. Seu preço ainda não foi definido.
Por Orlando Barrozo - Direto da IFA 2009
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