Cada vez mais presentes nos lares brasileiros, os TVs de plasma e LCD seduzem os consumidores não só pela qualidade das imagens, mas principalmente pela beleza. Os grandes fabricantes sabem que, para conquistar o usuário, é necessário investir pesado no visual, já que as pesquisas apontam esse como um dos fatores de maior influência na hora de escolher entre o aparelho da marca A ou B.
Para o projetista Fernando Ely, da especializada gaúcha Áudio & Vídeo, o uso de paredes de gesso acartonado (dry-wall) nos apartamentos requer mais atenção na hora de pendurar o TV. Paredes desse tipo são bem menos resistentes, e não suportam o peso das telas de generosas polegadas. “A saída é improvisar e até efetuar pequenas reformas para atender ao desejo dos moradores com segurança”, comenta.
Em geral, nem mesmo uma parede de dry-wall torna-se um grande obstáculo para a fixação desses televisores. Exige somente mais cuidado na criação de toda uma estrutura de reforço para a perfeita fixação da tela. E até a seleção das buchas e de outros pequenos itens pode pesar no resultado final.
Num projeto desse tipo, Ely costuma criar um reforço com uma lâmina de aço, onde ficam os parafusos, atrás da parede. “Claro que isso só é possível se esse cômodo for uma dispensa ou uma área pouco freqüentada”, explica. Segundo a arquiteta paulistana Renata Marchetti, utilizar chapas de aço é uma boa alternativa, mas é preciso reforçar a parede desde o chão. “Não adianta colocá-las apenas onde prenderemos os parafusos, pois o peso continuará apoiado num único lugar, e a idéia é dividir essa pressão por toda a parede”, diz ela.
Nem sempre é necessário reformar o ambiente para pendurar uma tela fina. Às vezes, o morador, receoso com a sujeira e o incômodo das obras, prefere adotar um painel de parede e reduzir o quebra-quebra para a instalação do TV e a passagem dos conduítes, que receberão os cabos. “Os painéis cumprem bem a função estética e conseguem ocultar toda a fiação do equipamento, deixando a sala com um visual moderno”, afirma a arquiteta capixaba Caroline Djenane. “E tudo isso sem cimento, martelo e brocas.”
Segundo José Álvares Júnior, da loja paulistana Cleamax, paredes de alvenaria dispensam reforços estruturais. “Aqui, o mais importante é observar os itens que serão utilizados, como parafusos, buchas, além do suporte”. E, sempre que possível, contar com um mapa elétrico e hidráulico da residência. Com isso, não se corre o risco de furar um cano ou cortar um fio por engano na hora de quebrar a parede. “Já presenciei casos onde o cano de água foi atingido, praticamente inundando o apartamento”, lembra Kei, da Imagic.
De acordo com Maximo Ikeda, gerente de vendas da Airon, um dos principais fabricantes de suportes do País, algumas empresas já utilizam scanners de parede para fazer instalações com mais precisão. “Um feixe de laser atravessa os tijolos e mostra, numa tela monocromática, a densidade de cada um dos materiais existentes por trás deles”, diz ele. “Assim, é possível ver canos, fiação e qualquer outro obstáculo que impeça a colocação do suporte.”
Para a passagem dos cabos, os instaladores procuram adotar conduítes de uma polegada. O ideal é deixar ainda um bom espaço entre o cabo e o condutor, para evitar apertos na tubulação e permitir que sejam passados novos cabos pelo mesmo conduíte, em caso de upgrade. “Com a popularização dos equipamentos de alta definição, é muito comum utilizar cabos HDMI para a condução dos sinais”, explica Júnior. Então, nada melhor do que utilizar um conduíte de boa espessura para poder recebê-lo com mais facilidade.
Convém separar o cabo de força dos cabos de áudio e vídeo, em conduítes independentes e com boa distância entre eles. Quando estão muito próximos, podem ocorrer interferências eletromagnéticas, o que acaba prejudicando a qualidade do sinal. E lembre-se: procure adquirir produtos de qualidade em todas as etapas do processo. Exija nota fiscal, garantia e fique atento às marcas (dê preferência às que têm representante oficial no Brasil) e às embalagens (verifique se trazem informações detalhadas sobre o produto).
Ricardo Macedo, diretor da Iaci, empresa nacional que fabrica diversos tipos de suportes, ressalta ainda a importância de um bom isolamento elétrico na hora da instalação. Segundo ele, quando o aterramento não é bem feito, qualquer fuga de energia pode percorrer a parede e o suporte, e até danificar o plasma. “Para conseguir melhor isolamento, incluímos algumas peças plásticas na área de contato do suporte com o monitor”, declara. “Mesmo assim, não dá para dispensar o aterramento tradicional.”
* Alto contraste
* Preço atraente, principalmente dos modelos com resolução standard (852x480 pixels), a mesma do DVD
* Tamanhos maiores
* Embora os fabricantes venham criando mecanismos para amenizar o efeito burn-in, você consegue notar marcas em certas telas, quando uma imagem estática é reproduzida por um longo período.
* Fabricantes como Sony e Philips deixaram de produzir esse tipo de TV
á diversas opções de TVs de tela fina. A variedade está no acabamento, que pode ser black piano (preto fosco), prata, vermelho, azul e até banhado a ouro. Para home theater, você pode adquirir qualquer TV de tela fina a partir de 32”. Em eventos internacionais, já foram mostrados protótipos que ultrapassam as 100 polegadas. Mas, independente do modelo, da tecnologia, da cor e do tamanho, todos despertam um gosto comum nos consumidores: o desejo de pendurá-los na parede, como se fossem quadros. Isso só é possível graças a sua pequena espessura: 10cm, em média.
Porém, a instalação de um TV na parede exige alguns cuidados especiais, para evitar futuras dores de cabeça, como explica Edson Kei, da loja especializada paulistana Imagic Multimídia. “Um pequeno descuido, como um parafuso inapropriado, pode fazer com que um TV de R$ 5.000 despenque da parede e caia no chão”, explica. Nesse caso, resta apenas lamentar pelo valor investido.
Em geral, nem mesmo uma parede de dry-wall torna-se um grande obstáculo para a fixação desses televisores. Exige somente mais cuidado na criação de toda uma estrutura de reforço para a perfeita fixação da tela. E até a seleção das buchas e de outros pequenos itens pode pesar no resultado final.
Num projeto desse tipo, Ely costuma criar um reforço com uma lâmina de aço, onde ficam os parafusos, atrás da parede. “Claro que isso só é possível se esse cômodo for uma dispensa ou uma área pouco freqüentada”, explica. Segundo a arquiteta paulistana Renata Marchetti, utilizar chapas de aço é uma boa alternativa, mas é preciso reforçar a parede desde o chão. “Não adianta colocá-las apenas onde prenderemos os parafusos, pois o peso continuará apoiado num único lugar, e a idéia é dividir essa pressão por toda a parede”, diz ela.
Nem sempre é necessário reformar o ambiente para pendurar uma tela fina. Às vezes, o morador, receoso com a sujeira e o incômodo das obras, prefere adotar um painel de parede e reduzir o quebra-quebra para a instalação do TV e a passagem dos conduítes, que receberão os cabos. “Os painéis cumprem bem a função estética e conseguem ocultar toda a fiação do equipamento, deixando a sala com um visual moderno”, afirma a arquiteta capixaba Caroline Djenane. “E tudo isso sem cimento, martelo e brocas.”
Segundo José Álvares Júnior, da loja paulistana Cleamax, paredes de alvenaria dispensam reforços estruturais. “Aqui, o mais importante é observar os itens que serão utilizados, como parafusos, buchas, além do suporte”. E, sempre que possível, contar com um mapa elétrico e hidráulico da residência. Com isso, não se corre o risco de furar um cano ou cortar um fio por engano na hora de quebrar a parede. “Já presenciei casos onde o cano de água foi atingido, praticamente inundando o apartamento”, lembra Kei, da Imagic.
De acordo com Maximo Ikeda, gerente de vendas da Airon, um dos principais fabricantes de suportes do País, algumas empresas já utilizam scanners de parede para fazer instalações com mais precisão. “Um feixe de laser atravessa os tijolos e mostra, numa tela monocromática, a densidade de cada um dos materiais existentes por trás deles”, diz ele. “Assim, é possível ver canos, fiação e qualquer outro obstáculo que impeça a colocação do suporte.”
Para a passagem dos cabos, os instaladores procuram adotar conduítes de uma polegada. O ideal é deixar ainda um bom espaço entre o cabo e o condutor, para evitar apertos na tubulação e permitir que sejam passados novos cabos pelo mesmo conduíte, em caso de upgrade. “Com a popularização dos equipamentos de alta definição, é muito comum utilizar cabos HDMI para a condução dos sinais”, explica Júnior. Então, nada melhor do que utilizar um conduíte de boa espessura para poder recebê-lo com mais facilidade.
Convém separar o cabo de força dos cabos de áudio e vídeo, em conduítes independentes e com boa distância entre eles. Quando estão muito próximos, podem ocorrer interferências eletromagnéticas, o que acaba prejudicando a qualidade do sinal. E lembre-se: procure adquirir produtos de qualidade em todas as etapas do processo. Exija nota fiscal, garantia e fique atento às marcas (dê preferência às que têm representante oficial no Brasil) e às embalagens (verifique se trazem informações detalhadas sobre o produto).
Ricardo Macedo, diretor da Iaci, empresa nacional que fabrica diversos tipos de suportes, ressalta ainda a importância de um bom isolamento elétrico na hora da instalação. Segundo ele, quando o aterramento não é bem feito, qualquer fuga de energia pode percorrer a parede e o suporte, e até danificar o plasma. “Para conseguir melhor isolamento, incluímos algumas peças plásticas na área de contato do suporte com o monitor”, declara. “Mesmo assim, não dá para dispensar o aterramento tradicional.”
O cuidado com a ventilação também deve ser observado. Muitos arquitetos gostam de embutir o TV por completo na parede, o que pode provocar superaquecimento. Para evitar esse problema, recomenda-se deixar no mínimo uma área aberta nas partes superior e inferior do nicho. Dessa forma, o ar quente que sai do televisor sobe e há uma troca com o ar frio do ambiente, beneficiando a ventilação. Ikeda, da Airon, ainda faz um alerta. “Todos os fabricantes exigem que se deixe uma distância de, pelo menos, 3,5cm entre o plasma e a parede, sob o risco de perder a garantia.”
* Alto contraste
* Preço atraente, principalmente dos modelos com resolução standard (852x480 pixels), a mesma do DVD
* Tamanhos maiores
* Embora os fabricantes venham criando mecanismos para amenizar o efeito burn-in, você consegue notar marcas em certas telas, quando uma imagem estática é reproduzida por um longo período.
* Fabricantes como Sony e Philips deixaram de produzir esse tipo de TV
* Grande variedade de modelos até 40”
* É ideal para jogar videogame e utilizar como monitor de computador
* Reflete menos a luminosidade da sala
* Modelos com tempo de resposta mais alto (medido em milisegundos) podem exibir rastros pós-imagem em seqüências com muito movimento
* Contraste inferior ao dos plasmas
Publicado originalmente na revista HOME THEATER & CASA DIGITAL