Um ano depois de terem iniciado negociações, Panasonic e Sanyo confirmaram na semana passada a fusão entre os dois grupos, num negócio estimado em US$ 4,6 bilhões. Acionistas das duas empresas já haviam aprovado o negócio, mas faltava o OK das autoridades japonesas ligadas ao controle anti-truste, que só saiu no início deste mês.
Na prática, a Panasonic tornou-se proprietária de 50,19% das ações da Sanyo Corporation, o que lhe dá o controle sobre as duas divisões mais valiosas do grupo: a de baterias e a de tecnologia solar.
A Sanyo é hoje o maior fabricante japonês de pilhas e baterias, incluindo as de níquel-hidrido, que estão sendo testadas nos modelos de carros híbridos, cujo lançamento comercial está previsto para 2010. Além disso, a empresa é reconhecida por seus avanços na área de tecnologia ambiental, incluindo baterias recarregáveis e células fotovoltaicas.
Nos últimos anos, a empresa vem sofrendo duramente com a recessão econômica e diminuiu muito a produção de bens de consumo duráveis. No início de 2009, o grupo demitiu 15 mil funcionários (cerca de 15% de toda a sua força de trabalho).
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