As vendas de discos e players Blu-ray parecem ter iniciado uma tendência de alta com a aproximação do final de ano e a intensificação das promoções. Tanto no Brasil quanto na Europa e Estados Unidos, as estatísticas disponíveis mostram que o formato caiu no gosto do consumidor ao atingir níveis de preço mais atraentes.
No mercado americano, as vendas estão superando todas as expectativas. Dados fornecidos por algumas redes de lojas mostram números até mais altos do que aconteceu, por exemplo, com o videocassete (na década de 70) e o DVD (década de 90). Segundo a CEA (Consumer Electronics Association), as vendas de Blu-ray players em 2009 será 112% do que em 2008. A penetração do produto já chega a 7% das residências americanas, excluindo os videogames PlayStation 3, que são compatíveis com discos Blu-ray. Redes como a Amazon, maior loja virtual do mundo, informaram estar batendo recordes nas vendas de players Blu-ray, na proporção de 8 para cada 2 players DVD convencionais.
Embora alguns especialistas duvidassem do sucesso do Blu-ray, justificando com a concorrência dos downloads de filmes pela internet, na prática esse receio não se confirma. “Ainda vai levar uns dez anos até que as redes de banda larga atinjam um nível satisfatório de abrangência”, diz Ross Rubin, analista da empresa de pesquisas NPD. Rubin é um dos que defendem o Blu-ray como a forma mais prática e barata de conseguir conteúdos de alta definição.
No Brasil, apesar da falta de dados estatísticos confiáveis, a maioria dos varejistas parece animada com as vendas de players Blu-ray. Fabricantes como Sony e Samsung vêm acelerando a promoção dos chamados “combos” – venda casada de players e TVs Full-HD. Em alguns casos, ao comprar um TV LCD desse tipo o consumidor praticamente ganha de presente o player Blu-ray, pagando uma diferença de apenas 200 a 300 reais.
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FONTE: The New York Times, The Wall Street Journal e Hometheater.com.br