A decisão da Anatel de limitar o uso das freqüências de MMDS para oferta de banda larga, privilegiando a rede de telefonia celular, vai custar caro ao País. É o que diz o presidente da Sky, Luiz Eduardo Baptista, que criticou duramente a Agência. No mês passado, o Conselho Diretor da Anatel decidiu restringir o uso das freqüências livres de TV paga, no padrão MMDS, na faixa de 2,5 GHz, ao mesmo tempo em que abriu a possibilidade de novas operações de TV a cabo.
A medida foi questionada pelas operadoras de MMDS (a maioria delas pequenas empresas do interior), e também por grandes empresas que adquiriram licenças de MMDS. É o caso da Sky, que além de sua atuação na TV por satélite (DTH) pretendia entrar no segmento de banda larga ao comprar a operadora ITSA, que atua em 12 cidades. A intenção da Sky era ser a primeira no País a oferecer conexões WiMax, mais rápidas e confiáveis. "Para isso, precisava contar com pelo menos 70MHz em faixa contínua; a Anatel limitou esse espectro em 50MHz", explicou Baptista.
Antes da decisão da Anatel, a Sky havia informado publicamente que estava disposta a investir R$ 15 bilhões em banda larga no País inteiro, se a regulamentação permitisse. Na época, Baptista chegou a afirmar que era desnecessário o governo implantar seu Plano Nacional de Banda Larga, pois a Sky teria condições de oferecer o serviço, via WiMax, a custo mais baixo.
FONTE: Tela Viva
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