Harman do Brasil lançada oficialmente


Grupo americano promete investir na produção local de seus equipamentos, inclusive para exportação
Foi oficializada há duas semanas a criação da Harman do Brasil, subsidiária do grupo americano Harman, maior do mundo na área de eletrônicos, com faturamento superior a US$ 3,2 bilhões por ano. Dono de marcas conhecidas - JBL, Harman Kardon, AKG e Mark Levinson, entre outras - o grupo adquiriu recentemente a empresa gaúcha Selenium, cuja estrutura servirá de base para suas operações no País.
      O próprio CEO mundial do grupo, o indiano Dinesh Paliwal, veio acompanhado de vários executivos para apresentar seu projeto à imprensa e a revendedores especializados de todo o País. "Não temos dúvida de que o mercado brasileiro irá se expandir muito nos próximos anos", afirmou. "E o portfólio de produtos da Harman, nos segmentos de áudio residencial, profissional e automotivo, permitirá criar grandes oportunidades de negócio não só no Brasil, mas em toda a América Latina".
      Segundo Paliwal, o plano é elevar o faturamento anual da subsidiária para US$ 250 milhões até 2015. Para isso, disse, será feito "todo o investimento que for necessário". Uma das prioridades será buscar acordos com montadoras de automóveis para tentar replicar no Brasil as parcerias que a Harman já tem no Exterior, com marcas como Mercedes, Toyota, Fiat e Hyundai. Além disso, a Harman pretende explorar o segmento de áudio profissional, na expectativa de que a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 impulsionem os negócios nessa área. "Temos longa experiência na sonorização de espaços públicos, incluindo hotéis, aeroportos e estádios", diz Blake Augsburger, diretor da divisão de áudio profissional do grupo. "E sabemos que o Brasil vai precisar se modernizar para sediar esses eventos".
      Para o setor de home theater e áudio residencial, os planos da Harman são mais de médio e longo prazo. O grupo pretende utilizar as duas fábricas da Selenium - no Rio Grande do Sul e em Manaus - para produzir aparelhos de suas marcas com incentivos fiscais, barateando o custo final ao consumidor. "Isso leva tempo", diz Rodrigo Kniest, diretor-geral da Harman do Brasil. "Mas certamente vamos querer atender o enorme mercado interno brasileiro, que já conhece as marcas da Harman".
      Segundo Paliwal, faz parte ainda da estratégia utilizar a produção no Brasil como plataforma de exportação para outros países da América Latina.
Fonte: Home Theater & Casa Digital

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