Pesquisa indica que mais da metade dos consumidores colocam os dois itens entre seus preferidos
Equipamentos de home theater e televisores de tela fina (plasma e LCD) lideram as intenções de consumo da classe média brasileira. É o que revela pesquisa divulgada esta semana pela cosultoria GfK, com sede na Alemanha, que analisou o comportamento do consumidor de eletrônicos em vários países. No Brasil, 17% dos integrantes das classes A e B já possuem um TV de LCD ou plasma, mas 94% respondem que ainda pretendem comprar esse tipo de aparelho (nas classes C e D, os percentuais são de 24% e 80%, respectivamente).
Ao serem questionados sobre os aparelhos que mais têm vontade de comprar, os consumidores brasileiros das classes A e B revelaram sua preferência pelos TVs de tela fina (17%) e sistemas de home theater (8%). Na lista de preferências, seguem-se câmeras digitais (6%), players Blu-ray (4%), videogames e players MP3 (2%). Outro dado interessante é que praticamente dobrou a quantidade de usuários de TVs Full-HD: entre janeiro e agosto de 2009, as vendas desse item representavam 27% do total; este ano, no mesmo período, a porcentagem subiu para 52%.
Segundo a pesquisa, a América Latina representa 10% das vendas mundiais de equipamentos eletrônicos, contra 20% da América do Norte e 24% da Europa Ocidental. Em todas as regiões, os TVs de tela fina são o item que responde pela maior parte do faturamento das empresas: de 40% em 2007, o segmento saltou para 51% em 2010 e deve manter essa participação em 2011.
Os pesquisadores analisaram também a penetração das novas tecnologias juntos às diversas classes sociais, concluindo que os TVs LCD ultrafinos (com backlight de leds) ainda não são conhecidos por 59% da população brasileira. Nas classes A e B, 40% afirmaram que, se fossem adquirir um TV hoje, escolheriam um plasma ou LCD convencional, enquanto 21% prefeririam um LED e 34% optariam pela tecnologia 3D. Curiosamente, esta última já é de conhecimento de 62% dos entrevistados brasileiros.
Em relação ao Blu-ray, o levantamento revela que as vendas triplicaram este ano no Brasil, em comparação com 2009, mas que o fator preço ainda inibe a maioria dos consumidores. Somente 3% dos entrevistados já possuem o aparelho. Os preços dos discos (R$ 72, em média) ainda são muito mais altos que no caso dos DVDs comuns (R$ 19).
Fonte : Revista Home Theater
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