Para o presidente da Sky no Brasil, Luis Eduardo Baptista, deve haver uma redução dos preços de pacotes HD em breve no Brasil. Segundo o executivo, existe margem para isso na operadora, já que ao atingir o patamar de 250 mil assinantes os custos de programação passaram a ter descontos significativos. Sua expectativa é que em dois ou três anos não haja mais diferença de custo de programação entre pacotes HD e pacotes SD. Num evento mundial da empresa, realizado na semana passada em Nova York, Baptista revelou que em setembro último a operadora registrou um total de 302 mil assinantes em alta definição, todos com dispositivo de gravação (DVR). Segundo ele, essa base tem crescido ao ritmo de cerca de 30 mil por mês.
No mesmo encontro, Bruce Churchill, presidente da DirecTV Latin America (holding que controla a Sky), disse que a operadora estuda uma solução de banda larga baseada em plataformas wireless. As opções seriam três: comprar espectro, se associar a empresas com espectro ou fazer parcerias comerciais. Sobre as frequências de 2,5 GHz que a Sky tem no Brasil, que cobrem 11% dos domicílios, Churchill disse que para operar o serviço seria importante ampliar a cobertura, e que o caminho preferencial da Sky é por parcerias. Ele citou como possíveis parceiros operadoras independentes que operam na América Latina, como Entel e Nextel.
No evento, a Sky deixou claro que seu foco de crescimento em 2011 terá grande ênfase na classe C. Baptista enfatizou que existem no mercado brasileiro 34 milhões de residências que não assinam TV paga, das quais 11 milhões de classe B e 23 milhões de classe C. Ressaltou a importância do pacote de R$ 49,90 introduzido pela Sky no último trimestre do ano, para conquistar uma parcela desses potenciais assinantes. FONTE: Pay-TV/Home Theater
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