Gradiente aposta na força da marca em sua volta ao mercado


Produtos personalizados e o poder da marca Gradiente. Essas são as apostas da CBTD, empresa que arrendou o direito de uso da marca que estava fora do mercado desde 2006, para fazer com que a empresa retorne em grande estilo.
Os direitos de uso do nome Gradiente, assim como os seus ativos, foram adquiridos por R$ 360 milhões e, desde agosto do ano passado, a CBTD começou a trabalhar para a volta da empresa, com aporte de R$ 68 milhões de reais. “Nosso foco é o entretenimento doméstico, com produtos específicos para determinados seguimentos. Planejamos ter mais de 20 lançamentos até o final do ano”, afirma o presidente da CBTD, Fábio Viana.
Segundo Vianna, a empresa tem objetivos claros quanto ao posicionamento da Gradiente. “Nosso foco é rentabilidade, não estamos preocupados com market share. Manteremos uma linha enxuta de produtos, mas que contemple todos os seguimentos em que atuamos”, diz.
Parte da nova estratégia está focada no e-commerce, com o lançamento de uma loja própria, onde o consumidor poderá adquirir os lançamentos. “Estamos negociando com o varejo tradicional, mas acreditamos que podemos ter uma divisão de vendas de entre essas lojas e a nossa virtual da ordem de 50%”, fala.
Embora não tenha confirmado oficialmente, segundo informações apuradas pela reportagem da HT&CD, num primeiro momento grandes redes varejistas como B2W, Carrefour e Casas Bahia não terão os produtos da empresa para venda. A negociação está sendo conduzida com as redes Fast Shop, Saraiva e Fnac, para início de venda até o próximo mês. “Os grandes varejistas fazem uma negociação mais difícil, exigem grande volume o que, a princípio, não é fácil de ser atendido.
Nós não iremos trabalhar com essas redes se as relações comerciais não forem saudáveis para nós. Insisto que não estamos de olho no market share”, esclarece Vianna.
Todos os produtos estão sendo produzidos por empresas terceirizadas em Manaus, linha marrom (Blu-ray player, TVs e soundbar) e em São Paulo, tablets e celulares.
Vianna esclareceu também que a CBTD pode no futuro arrendar ou trabalhar com outras marcas, já que não há exclusividade com a Gradiente. “Se entendermos que precisamos atuar no segmento high-end, posso ter uma marca complementar. A princípio nosso foco está na volta da Gradiente, uma empresa que deixou de existir em 2006, mas que no ano passado foi a sétima mais lembrada pelo consumidor. Não podemos abdicar da força desse nome”, concluiu citando o resultado da pesquisa Top Of Mind.
Os primeiros produtos que já estão à venda no site da empresa são um tablet infantil e dois modelos de Blu-ray players (veja mais detalhes aqui). Até o final do ano, a CBTD/Gradiente pretende lançar quatro televisores de LED-LCD, uma soundbar2.1 canais e 
smartphones baseados na plataforma Android.
Fonte: HT&CD - Revista Home Theater

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