Comandar TVs com gestos é desconfortável, afirma Philips


 
A Philips aproveitou sua participação na IFA, maior feira de eletrônicos da Europa, para mostrar sua nova linha de televisores (veja mais detalhes aqui). Com uma política “pés no chão” e focando todos os esforços para voltar a figurar entre os três principais fabricantes de TVs do mundo, a empresa apostou em soluções mais conservadoras para atingir esses objetivos.
Para Albert Mombarg, responsável pelo desenvolvimento e consolidação da plataforma Smart, os aparelhos comandados por voz e gestos não têm um sucesso tão promissor junto ao consumidor. “Quando vamos assistir TV, queremos sentar confortavelmente no sofá e relaxar. Ter que movimentar os braços de forma tão intensa nos parece algo desconfortável”, afirma. “Da mesma forma, falar com o aparelho para aumentar o volume ou trocar de canal não é a melhor das soluções. Nós acreditamos que a busca por conteúdos específicos, faz mais sentindo”, comenta.
Por esse motivo a empresa criou um novo controle remoto com teclado QWERT, que também funciona como mouse, em sua linha 2012 de TVs. “Nós já tínhamos todas as tecnologias presentes nesse acessório, a diferença é que aprimoramos os sensores que movem o cursor na tela, sem que o usuário precise ficar apontando o controle diretamente para ela”, exemplifica.
A aposta da Philips está na plataforma Smart, foi anunciada uma parceria com a IBM (IBM Cloud) para fornecer tecnologia para os televisores conectados, e na interação desses aparelhos com smartphones e tablets. “Estimular os consumidores a usar estes aparelhos em conjunto com a TV, com o recurso de segunda tela, por exemplo, e promover o uso de redes sociais simultaneamente com a programação das emissoras é fundamental para satisfazer o consumidor”, diz.
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Fonte: HT&CD

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