(Fonte da imagem: Reprodução/PopSci)
Quando a NASA ainda era uma “criança” e tinha o projeto de mandar a
sua primeira nave espacial para fora do planeta, um grande problema
surgiu. Como o veículo estaria em um local sem gravidade, não havia como
fazer com que o combustível fosse guiado utilizando as maneiras
convencionais.Para solucionar essa questão, os engenheiros da época criaram um líquido chamado ferrofluido, que pode ser guiado por correntes eletromagnéticas — e você já deve ter visto algo sobre ele aqui no Tecmundo. Hoje em dia, esse produto é usado em diversas áreas, como a engenharia automotiva e a computação.
A Sony aproveitou a invenção
(Fonte da imagem: Reprodução/PopSci)
Uma das empresas que andam aproveitando a criação da NASA é a Sony. A
companhia usou o ferrofluido para construir caixas acústicas mais
modernas do que as que são encontradas tradicionalmente no mercado.
Dessa maneira, elas são menores do que as “concorrentes” e possibilitam
uma qualidade de som maior.Tudo isso só foi possível pelo fato de que eles trocaram uma peça fundamental para o funcionamento de caixas de som: a centragem (que também é conhecida como aranha). Esse elemento tem a função de segurar a bobina no lugar certo, de forma que ela vibre de maneira correta e o som seja produzido.
No lugar dessa peça, a Sony colocou microanéis com ferrofluido. Por conta disso, as bobinas das novas caixas acústicas continuam no lugar certo, mas sem a fricção causada pela centragem. Com isso, a qualidade de som aumenta, mesmo com a utilização de frequências altas.
Além disso, essa melhoria faz com que as novas caixas consumam menos energia do que as convencionais — a média de economia é de 35%. Dessa maneira, elas podem ser consideradas um produto “verde”.
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