Governos tentam reduzir a produção de TVs de plasma


 
O alto consumo de energia está levando governos de alguns países a pressionar os fabricantes de TVs em relação ao uso de displays de plasma. Uma das empresas mais afetadas é a Panasonic, principal fornecedora desse produto. Embora continue apostando nessa tecnologia, a empresa afirma que está sendo obrigada a rever seus planos de investimento devido à questão energética.
"Não temos dúvida sobre a superioridade do plasma em relação às demais tecnologias de displays", disse um portavoz da empresa em mensagem escrita. "Nossa maior preocupação hoje está nas regras cada vez mais rígidas estabelecidas em alguns países". A declaração veio em resposta ao questionamento de que a empresa estaria planejando diminuir seus investimentos em plasma, para se concentrar na produção de TVs LED-LCD e OLED.
"Estamos produzindo LED-LCDs também, mas somente até 55 polegadas. Nossa convicção é de que, para tamanhos maiores, o plasma ainda apresenta melhor relação custo-benefício. Quanto ao OLED, sem dúvida iremos investir nessa tecnologia, mas não de imediato", acrescentou o portavoz.
Entre os países onde a empresa enfrenta maior resistência quanto à venda de plasmas devido à questão do consumo de energia, incluem-se grandes mercados consumidores, como Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Austrália e Índia. Nos EUA, onde a legislação varia de um estado para outro, a produção de plasmas está proibida desde 2009 na Califórnia. Mesmo no Japão, que possui uma das leis ambientais mais severas do planeta, a Panasonic está sendo forçada a reduzir drasticamente as vendas de plasmas, ampliando a oferta de TVs LED-LCDs.
Fonte: Flat Panel HD

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