Um estudo realizado pela empresa de pesquisa GFK mostra que o valor de players Blu-ray 3D teve uma redução três vezes maior do que a observada nos próprios filmes vendidos no Brasil.
Segundo Gisela Pougy, diretora de unidade de negócio da GFK, a limitação de títulos disponíveis também provoca um avanço menos acelerado das mídias no mercado brasileiro em relação aos equipamentos. “Para se ter uma ideia, dos 3 mil títulos Blu-ray disponíveis, apenas 129 são 3D. Já os títulos para DVD convencional somam 27 mil”.
A análise revela ainda que, em 2010, para usufruir da tecnologia 3D o consumidor brasileiro precisava desembolsar cerca de R$ 6.000 ao adquirir TV 3D de 42”, Blu-ray player 3D e um filme também gravado neste formato. No entanto, o preço desse pacote caiu pela metade em 2012.
“Quando analisamos a redução de preços de cada um desses itens, fica claro que quem está puxando o preço para baixo é principalmente o televisor, com erosão de 57%, e em seguida o Blu-Ray, que apresentou queda de 54%, enquanto que o valor da mídia caiu apenas 17%”, diz Pougy.
Os filmes em Blu-ray 3D passaram de R$ 99 a R$ 82. Mas para migrar do formato DVD convencional (que hoje custa em média R$ 22) para o Blu-Ray, o consumidor precisa desembolsar 145% a mais ou R$ 30. Além disso, para reproduzir o título em Blu-ray 3D a aquisição do aparelho será de 270% a mais ou R$ 60 em relação a um DVD player.
A conclusão do estudo compara a situação brasileira com países da Europa, como França, Espanha e Alemanha, onde a diferença de preço entre um DVD comum e um Blu-ray não passa de 60%.
Fontes: GFK / redação HT&CD
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