Emissoras não podem mais aumentar som nos intervalos

 
Uma prática antiga no Brasil - o aumento do volume de áudio durante os intervalos comerciais - terá de ser abandonada pelas emissoras. Uma lei aprovada em 2001, mas regulamentada somente agora pela Anatel, obriga todas elas a garantir que o mesmo nível de volume seja mantido em toda a duração dos programas, incluindo os intervalos. A Globo foi a primeira a anunciar que, a partir da última quarta-feira (dia 31), passou a adotar essa norma.
Segundo a Aprosom (Associação Brasileira das Produtoras de Fonogramas Publicitários), existem agora novos procedimentos a serem seguidos pelas produtoras e emissoras. A recomendação é atenuar o controle de loudness, eliminando diferenças de nível entre os conteúdos exibidos. Com isso, o telespectador não deverá mais ouvir mais alto o som dos anúncios ao entrarem os intervalos, nem poderá haver diferenças de volume entre um anúncio e outro.
Em comunicado distribuído esta semana, a Aprosom estabelece duas categorias de áudio para as transmissões de televisão: Áudio On-Line, que se a produtora responsável pelo anúncio garante o cumprimento dos parâmetros técnicos exigidos; e Áudio Off-Line, em que não é possível essa garantia. Neste segundo caso, a agência de publicidade responsável terá que emitir pedido formal para que a produtora finalize o trabalho como On-Line.
A portaria regulamentando a lei, que estava parada no Ministério das Comunicações desde 2001, foi publicada esta semana pela Anatel, após prazo de um ano concedido para as emissoras se adaptarem à mudança. Com exceção da Globo, nenhuma outra emissora se manifestou até agora. A portaria não especifica as punições a serem aplicadas às que descumprirem a norma.
FONTES: Tela Viva e Minicom - Revista Home Theater

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