O Ministério das Comunicações determinou que a Anatel não defina ainda os termos do leilão das frequências de 700MHz, motivo de uma disputa entre as emissoras de televisão e as operadoras de telefonia celular. Num ofício, o ministro Paulo Bernardo diz que o objetivo é "garantir que cada entidade outorgada (emissora) possua canal para transmissão na tecnologia digital."
A determinação foi motivada pelas ameaças das emissoras de que o uso das frequências para redes de celular 4G poderia causar interferências sobre sinais de televisão, deixando determinados canais fora do ar. Nas últimas semanas, entidades ligadas às emissoras vêm divulgando estudos que confirmam esse risco, tido pela Anatel como "exagerado". No entanto, o governo decidiu se prevenir. No ofício, o ministro determina que "nenhuma decisão relativa à licitação da faixa de 700 MHz" seja tomada até ser concluído o Plano Básico de Distribuição de Canais de Televisão Digital.
Este é um estudo, previsto para conclusão em novembro, no qual as redes de TV informam ao governo como pretende atuar no sistema digital. No padrão SBTVD (Sistema Brasileiro de Televisão Digital), cada canal analógico pode ser convertido em até seis canais digitais. Os números dos canais e suas respectivas frequências serão definidos pela Anatel e pelo Ministério.
Pelo seu cronograma inicial, a Anatel pretendia iniciar já em outubro a destinação da faixa de frequências a ser ocupada pelas redes de celular.
Pelo seu cronograma inicial, a Anatel pretendia iniciar já em outubro a destinação da faixa de frequências a ser ocupada pelas redes de celular.
FONTE: Tela Viva
Comentários
Postar um comentário