Philips negocia conteúdos na nuvem para TVs smart

Quase 70% das pessoas que adquirem um TV smart passa imediatamente a acessar a internet pelo aparelho, usando o controle remoto como substituto do mouse. Esse percentual, que anos atrás era de apenas 10%, faz parte de pesquisas internacionais realizadas pela Philips para definir sua estratégia no mercado brasileiro. Neste ano, a empresa - que em 2012 associou-se à taiwanesa TPV, também proprietária da marca AOC - planeja incentivar o uso dos recursos smart em seus TVs.
"Além de uma série de recursos técnicos, estamos introduzindo funções que mudam a interação entre o usuário e seu TV", explica Luis Bianchi, gerente da Philips TP Vision. Os modelos que acabam de chegar às lojas (foto), em tamanhos de 47, 55 e 65 polegadas, já foram concebidos dentro dessa filosofia: vêm com uma microcâmera embutida que abre automaticamente o aplicativo Skype numa janela da tela. Também possuem uma espécie de multiroom, em que a imagem exibida pode ser "transportada" pelo usuário quando sai da sala, para continuar assistindo em seu tablet ou smartphone.
Segundo Bianchi, o consumidor que adquirir um TV Philips smart terá acesso, nos próximos meses, a uma série de conteúdos que estão sendo negociados, justamente para ampliar essa interação. "O objetivo é que todos os conteúdos possam ser acessados dentro do aplicativo smart, para que o usuário possa comandar pelo controle do TV, sem necessidade de decoders ou outros aparelhos".
No ano passado, a Philips exibiu na IFA seu serviço Cloud TV, que foi a primeira iniciativa nesse sentido. Foram firmadas parcerias com provedores como StreamIt, que oferece mais de 1.000 canais de conteúdo via streaming, diretamente para os TVs da marca. "No Brasil, estamos negociando com fornecedores locais", diz Bianchi. "Em breve, teremos novidades".

FONTE: revista HOME THEATER & CASA DIGITAL

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