O grupo Samsung, composto hoje por mais de 50 empresas, decidiu adiar os investimentos planejados para uma fábrica de displays OLED de tamanho grande, que seria construída na Coreia. O custo do novo projeto foi considerado muito alto diante da rentabilidade dessa tecnologia. A prioridade da empresa, líder mundial no segmento, é melhorar a qualidade de seus TVs LED-LCD 2K e 4K, deixando os OLED para o futuro.
A ineficiência da produção de TVs OLED, cujos índices de perda na manufatura ainda são muito altos, e a necessidade de capital para enfrentar a dura competição na área de LCDs são apontados como os dois principais fatores que levaram a Samsung a tomar essa decisão. No ano passado, a empresa havia lançado um TV OLED de 55 polegadas em alguns países (entre eles, o Brasil), mas os resultados de vendas não foram considerados satisfatórios. O alto preço do produto, em torno de US$ 6 mil no mercado internacional, em média, tem afastado os consumidores.
Segundo fontes da Samsung, a fábrica de telas OLED pequenas, para tablets e celulares, continuará funcionando normalmente, na cidade de Tangjeong. O grupo estuda até um plano de construir uma segunda fábrica para atender à crescente demanda mundial. Os problemas de fabricação estão restritos às telas grandes. Os paineis são extremamente finos (até 2mm de espessura) e sua manipulação, muito complexa, resultando em grandes índices de perda.
FONTE: Nikkei.com
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