ABTA e Receita Federal fazem acordo contra pirataria

A ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura) anunciou nesta quinta-feira um acordo de cooperação com a Receita Federal visando destruir decodificados ilegais de TV paga. O acordo foi assinado no último dia 22, durante o 8. Seminário Tríplice Fronteira, realizado em Foz do Iguaçu pelo FNCP (Fórum Nacional contra Pirataria e Ilegalidade).
Segundo a ABTA, vêm aumentando as ações da Receita naquela região, com apreensão de decoders destinados ao furto de sinais de TV por assinatura. A importação, venda e uso desses aparelhos são ilegais, porque não têm homologação da Anatel. Como parte do acordo, a Receita Federal começará nas próximas semanas e destruir os aparelhos apreendidos e destiná-los a reciclagem dos componentes. A inutilização impedirá que os aparelhos voltem ao mercado com outros formatos.
ABTA calcula que existam atualmente cerca de 4,5 milhões de residências acessando clandestinamente os canais de TV paga. Seus usuários estão conectados a centrais ilegais, que furtam as chaves de acesso das operadoras em decoders regulares. Esses códigos são então distribuídos a pessoas que adquiriram os aparelhos ilegais.
"Estamos enfrentando um inimigo organizado, forte e com regras próprias”, alerta Antonio Salles Neto, coordenador do Núcleo Anti-Fraude de TV por Assinatura da ABTA. "O mercado ilegal só pode ser combatido com a união do Estado com as indústrias de produção e distribuição de conteúdo e com a conscientização dos consumidores contra essa prática criminosa”.
Ainda de acordo com a ABTA, a mais recente pesquisa da Fipe mostra que o valor médio do pacote básico de TV por assinatura no Brasil (US$ 19,49) continua abaixo da média mundial (US$ 39,89). Num ranking de 49 países, que representam mais de 75% do PIB global, a TV paga brasileira aparece na 33a. colocação.
Para saber mais sobre esse segmento, acesse o hot site TV por Assinatura.

FONTE: ABTA

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