O uso crescente de câmeras IP controladas por servidores, ou com monitoramento remoto, está incentivando a adoção da automação residencial no mercado americano. A conclusão faz parte de um estudo recente da consultoria Parks Associates que pesquisou cerca de 10 mil residências no ano passado.
Segundo a pesquisa, mais de metade das pessoas que adquiriram câmeras IP em 2015 o faziam pela primeira vez, motivados pela possibilidade de usá-las com sistemas de automação doméstica. Os pesquisadores informaram de 9% de todos os domicílios com rede de banda larga possuíam uma câmera de segurança, ligada à internet, em dezembro último; entre 4% e 5% dessas famílias tomaram a decisão ao longo do ano.
“Segurança é o principal fator para a adoção de dispositivos smart em residências”, explica Brad Russell, um dos responsáveis pelo levantamento. “E as pessoas estão valorizando muito esse tipo de câmera”. Nos critérios da Parks, são classificadas dessa forma todas as câmeras que podem ser controladas a partir de um computador ou dispositivo móvel.
Nos EUA, muitas delas são vendidas em pacotes por provedores de internet, como parte de gravadores do tipo DVR (Digital Video Recorder). A pesquisa concluiu que 60% das câmeras vendidas no país são integradas a algum sistema maior, de segurança ou automação, que comanda também outros aparelhos (luzes, portas etc).
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