Sistema Dolby Atmos

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Essa é uma das perguntas que mais respondemos aqui na redação. E não é para menos: o investimento na instalação de caixas no teto, aquisição de receiver moderno e discos Blu-ray com trilha Dolby Atmos não é tão pequeno. Mas se você preza pelo envolvimento surround e quer, de fato, se sentir dentro da cena, o Dolby Atmos vale muito a pena. A menos que opte por “encher” o ambiente com caixas surround back e frontais de altura vertical (FRONT HEIGHT) e, assim, correr o risco da esposa não compartilhar da mesma ideia.
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O Dolby Atmos e também seu concorrente mais próximo, o DTS:X, não se baseia no número de canais (5,7 ou 9), mas sim na posição e na importância dos sons dentro de cada cena. Em inglês, isso é explicado como “audio object” e refere-se a cada som particular que aparece nos filmes e séries, como o ronco de um avião, grito, tiro, carro derrapando etc. São os sons que passam ao espectador a sensação de estar dentro da cena. 

Na mixagem o produtor do filme ou série decide onde cada som deve aparecer no ambiente doméstico, ou onde o espectador deve perceber aquele efeito para se sentir mais envolvido. Os sinais são processados de tal maneira que as ondas se espalham em diversas direções, ocupando inclusive a região mais alta, sobre as cabeças dos ouvintes. Na prática, isso produz sensação de envolvimento e espacialidade muito maior.

No Brasil temos dezenas de títulos em Blu-ray com trilha codificada em Dolby Atmos. Eis alguns: Mad Max: Estrada da Fúria, Sniper Americano, Gravidade (edição especial), Terremoto – A Falha de San Andreas, Peter Pan, As Tartarugas Ninjas, Transformers: A Era da Extinção, Evereste, Esquadrão Suicida, Batman vs. Superman e A Invocação do Mal 2.
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