3D vira objeto de desejo também no Brasil

Freqüentadores do bar Baretto-Londra, localizado no Hotel Fasano Ipanema, no Rio de Janeiro, estavam entre os privilegiados que puderam assistir à primeira transmissão da televisão brasileira em 3D. Aconteceu no domingo de Carnaval, quando a Rede Globo instalou um receptor e distribuiu óculos 3D no local, para que todos pudessem assistir ao desfile das escolas de samba.


As imagens foram geradas diretamente do Sambódromo para alguns camarotes, e puderam ser vistas também pelo canal 750 da operadora Net, por assinantes que tivessem os óculos e um televisor 3D. Foi a primeira experiência do gênero no País, que deverá se repetir em alguns jogos da Copa do Mundo, quando a Globo pretende captar imagens tridimensionais direto da África do Sul e transmiti-las a alguns locais fechados, em São Paulo e no Rio.

Por sua vez, a Net anunciou que ainda este ano irá começar a transmitir conteúdos em 3D via cabo (a Globo informou que ainda não sabe se isso será possível). A transmissão de sinal tridimensional exige maior largura de banda, já que para manter o padrão de qualidade é necessário somar duas imagens com resolução 1080i. Além disso, ainda não foi definido o padrão de transmissão, a ser seguido por todas as emissoras do mundo.

Entre os fabricantes, também é grande a expectativa em torno da tecnologia 3D. Pelo menos dois deles – Samsung e LG – planejam apresentar TVs desse tipo no Brasil em março, mas ainda sem previsão de lançamento comercial. No Japão, Sony e Panasonic anunciaram esta semana o lançamento de seus primeiros Blu-ray players compatíveis com discos 3D.

Num evento em Tóquio, a Panasonic exibiu também uma linha de gravadores Blu-ray. Em abril, a empresa promete colocar à venda seus primeiros plasmas 3D. E o player Blu-ray Sony S470 já pode ser encomendado na loja virtual SonyStyle dos EUA.

Fontes: IDG Now, Akihabara News e Planet Tech

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